Nos cinemas, já há quase três semanas, Bastardos Inglorios tem dividido a opinião de críticos e platéias, não só aqui, mas também, no mundo todo. Ninguém disse que era ruim, mas alguns disseram que podia ser melhor.
O grande problema que Tarantino enfrenta desde Pulp Fiction é superar-se em seu próximo trabalho. E isso não é nada fácil levando em consideração o que Pulp Fiction representa para o cinema mundial. Mas em relação a maturidade de Tarantino, Inglorios Bastardos foi um grande passo. No topo da lista, no entanto, em termos de maturidade está Jackie Brown que, aliás, apesar de ter sido escrito por Tarantino, ele é baseado em um livro.
Bastardos tem uma narrativa cronológica, início, meio e fim na ordem (diferente de Cães de Aluguel, Pulp Fiction e Kill Bill), dialogos fortes e piadas apimentadas. Tem também bastante ação e uma trama que prende a atenção do espectador até o último segundo de filme. Todos os “temperos” de Tarantino estão presentes no filme, inclusive, o diretor faz uma ponta quando aparece sendo escalpelado por um dos Bastardos.
Nitidamente é um mergulho de Tarantino no cinema Europeu com uma execução impecável em temos de fotografia, movimentos de câmeras que ajudam a contar a história, diálogos muito bem escritos (que são em francês, inglês e alemão) e, um atrativo a mais, Hitler como uma parte bem ativa e chave importante na história.
Resumindo:
Vale pagar os 12 reais do cinema pra assistir?
Com certeza!
Aproveita e compra a pipoca e o refri.